Nossa Esperança se Renova

Por Pr. Josilton Manoel

Nossa esperança difere em número e grau da esperança do ímpio, pois morrendo este, também morre a sua esperança. A esperança dos eleitos nunca morre e não se limita apenas a esta vida. Deus nos regenerou para uma viva esperança, de modo que, o justo ainda morrendo tem esperança. Cristo em nós, a esperança da glória. Que esta esperança se renove na vida de Adauto, Aída, Albanita, Alcides, Alice, Aline Freire, Aline Paula, Beatriz, Bibiano, Boaventura, Bruno, Carlos Antônio, Carmen, Cícero, Cleciana, Cleudson, Damiana, Damião Gildo, Daniela, Débora Gomes, Débora Sarmento, Diego, Divane, Domingos, Edilene, Edileuza, Edjane, Edson, Eliane, Elielza, Emanuely, Erineide, Euda, Flávia, Genézia, Gilberto, Gilmaro Marinho, Girlene, Giselle, Givaldo, Gutemberg, Henrique, Inácio Izidório, Ísis, Jailma, Janaína, Jassonara, José Carlos Silva, José Carlos Santos, José Edivaldo, José Inácio, Josefa Edineide, Josefa Maria, Josenildo, Josilton, Júlio, Keila, Laudivânia, Lúcia, Luciano, Luciene, Lucineide, Lucivaldo, Luiz, Luiza, Marciel, Maria Adalice, Maria Aparecida Silva, Maria Aparecida Moraes, Maria da Conceição, Maria Dalvani, Maria das Graças, Maria de Fátima Silva, Maria de Fátima Santos, Maria Dellisângela, Maria de Lourdes, Maria do Socorro, Maria Gorete, Maria José, Maria Luiza, Maria Oliveira, Maria Valdinete, Maria Veronilda, Maricilda, Marilene, Maurício, Mônica, Nadja, Natália, Paulo, Pedro, Priscila Paiva, Priscila Souza, Raiza, Risoneide, Rosa Xavier, Rosicleide, Rosileide, Rosinete, Sérgio, Silvia Cristiane, Silvia Joelma, Simone, Susiane, Valdemar, Veralice, Viviane, Wilson Júnior, Zenilda. Enfim, se renove na vida de todos os membros e congregados da IECMS, bem como, daqueles que aguardam a bendita esperança e manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo.
  
Pv.11.7; Pv.14.32; I Co.15.19; Cl.1.27; Tt.2.13; I Pe.1.3

As Crianças Fizeram a Festa


O dia 25 de dezembro foi de muita alegria no Assentamento Chico Mendes, entre os Sem Terra, onde a IECMS através de sua congregação desenvolve trabalho evangelístico. A criançada e os adultos fizeram a festa de fim de ano com devocional, cânticos, peça teatral, brincadeiras, lanche, distribuição de donativos e presentes. Agradecemos a todos que contribuíram para realização do evento.

Não Esqueças dos Benefícios de Deus

Charles Haddon Spurgeon

E não te esqueças de nenhum só de Seus benefícios” (Salmos 103:2)
É muito benéfico e proveitoso ver a mão de Deus na vida dos santos do passado, e observar Sua bondade em livrá-los, Sua misericórdia em perdoá-los, e Sua fidelidade em manter Sua aliança com eles. Mas, não seria bem mais interessante e benéfico para nós mesmos, observar as mãos de Deus em nossa própria vida? Não nos convém, pelo menos, considerar nossa própria história como sendo tão repleta de Deus, tão cheia de Sua bondade e de Sua verdade, como mais uma prova de Sua fidelidade e veracidade, quanto as vidas dos santos que viveram antes de nós? Cometemos uma injustiça com Deus quando supomos que Ele operou todos os Seus poderosos feitos e Se mostrou forte para com aqueles dos tempos antigos, mas não realiza maravilhas ou dispõe Seu braço pelos santos que agora estão na terra. Vamos rever nossas próprias vidas. Assim, certamente, poderemos descobrir fatos alegres, reanimando-nos e glorificando a nosso Deus. Você nunca teve nenhuma libertação ? Nunca atravessou os rios amparado pela presença divina? Nunca passou pelo fogo sem se queimar? Nunca teve nenhuma manifestação do poder divino? Nunca recebeu um raro favor? O Deus que concedeu a Salomão o desejo de seu coração, nunca ouviu e atendeu suas petições? Aquele Deus transbordante de bondade, de quem Davi cantou: “Aquele que farta de bens a tua velhice” (Sl. 103:5a), nunca te saciou com fartura? Você nunca repousou em pastos verdejantes? Nunca foi levado para junto das águas de descanso? Certamente a bondade de Deus é a mesma para nós como o foi para os santos do passado. Vamos, então, compor uma canção com Suas misericórdias. Vamos levar o fino ouro da gratidão, e as jóias do louvor e introduzi-los numa coroa para a cabeça de Jesus. Deixemos nossas almas exalar melodias tão doces e tão alegres quanto as que vieram da harpa de Davi, enquanto louvamos ao Senhor, cuja misericórdia dura para sempre.

Ansiedade, Quando o Futuro Parece Sombrio

Por Rev. Hernandes Dias Lopes

Ansiedade é a doença mais democrática da nossa geração. Atinge pobres e ricos, jovens e velhos, doutores e analfabetos, cristãos e ateus. Ansiedade é ocupar-se com um problema que ainda não está acontecendo. É sofrer antecipadamente. É deixar de viver de forma plena hoje com medo do amanhã. A ansiedade é o estrangulamento da alma, a asfixia das emoções, o cárcere da esperança.

Vamos examinar três pontos importantes sobre o assunto em tela:

Em primeiro lugar, as causas da ansiedade. Há muitas causas que provocam a ansiedade. Destacaremos algumas: Primeiro, a fraqueza inerente de nossa natureza humana. Somos absolutamente dependentes. Somos extremamente fracos e vulneráveis. Podemos ser vencidos por um vírus ou uma bactéria menor do que um cisco. Segundo, as circunstâncias adversas. Não conhecemos o futuro nem administramos as circunstâncias à nossa volta. As rédeas da nossa vida não estão em nossas mãos. Estamos sujeitos às intempéries e vicissitudes da vida. Terceiro, relacionamentos turbulentos. As pessoas nos fazem sofrer mais do que as circunstâncias. As pessoas nos decepcionam e nós decepcionamos as pessoas. Quarto, o cuidado com as coisas materiais. Ficamos ansiosos acerca do que havemos de comer, beber ou vestir. A preocupação com as coisas materiais nos consome e torna nosso futuro sombrio.

Em segundo lugar, a natureza da ansiedade. A ansiedade não é apenas uma doença, mas sobretudo, um pecado. A ansiedade é inútil, pois não podemos alterar as circunstâncias pelo fato de ficarmos ansiosos. Na verdade, por mais ansiosos que estejamos não podemos acrescentar um dia sequer à nossa vida. A ansiedade é prejudicial, pois em vez de nos ajudar a resolver os possíveis problemas do amanhã nos enfraquece para enfrentar os reais problemas do hoje. A ansiedade é ainda um sinal evidente de incredulidade, pois aqueles que não conhecem a Deus é que se preocupam com que vão comer, beber ou vestir. Nós devemos buscar em primeiro lugar o reino de Deus e sua justiça, sabendo que as demais coisas nos serão acrescentadas. Ficamos ansiosos porque duvidamos da fidelidade de Deus e pensamos que podemos administrar nossa própria vida.

Em terceiro lugar, a cura para a ansiedade. O apóstolo Paulo diz que não devemos andar ansiosos de coisa alguma. A solução que ele apresenta é enfrentarmos a ansiedade com adoração, petição e ações de graças. Adorar a Deus é proclamar quem Deus é. Pedir a Deus é confiar no que Deus dá e dar graças a Deus é anunciar o que Deus faz. A maioria dos nossos problemas decorre do fato de não conhecermos suficientemente a Deus. O profeta Daniel diz que o povo que conhece a Deus é um povo forte. Se Deus alimenta os pássaros do céu e veste os lírios do campo, quanto mais ele é poderoso para cuidar dos seus filhos! Em vez de vivermos dominados pela ansiedade, devemos experimentar a paz de Deus que excede todo o entendimento. Nosso coração é um território que jamais fica vazio. Está sempre cheio de alguma coisa. Será povoado pela ansiedade ou repleto de paz. Se tentarmos atrair para nós todo o cuidado da nossa vida, seremos vencidos pela ansiedade, mas se depositarmos aos pés do Senhor toda a nossa ansiedade, seremos inundados pela paz de Deus, a paz que excede todo o entendimento.

A ansiedade é uma doença e um pecado. Para a doença tem cura; para o pecado tem perdão. Não precisamos viver estrangulados hoje, sufocados pelo medo do amanhã. Podemos experimentar o melhor de Deus hoje, sabendo que o futuro nos reserva bênçãos ainda maiores. Nossa vida não é um barco à deriva no mar da vida, mas uma nau governada pelo Senhor, que mesmo navegando por águas revoltas e assolada por tempestades borrascosas, chegará salva e segura no porto destinado por Deus, nas praias áureas da eternidade.


Aceitando o "NÃO" como vontade de Deus

Por R. C. Sproul

Fico admirado que, à luz do claro registro bíblico, alguém tenha a audácia de sugerir que é errado para os aflitos de corpo ou alma expressar suas orações por libertação em termos como “Se for a tua vontade…”. Dizem-nos que quando a aflição vem, Deus sempre deseja cura, que Ele não tem nada a ver com sofrimento, e que tudo o que devemos fazer é invocar a resposta que desejamos pela fé. Somos exortados a invocar o sim de Deus antes de Ele falar.

Afaste-se dessas distorções da fé bíblica! Elas são concebidas na mente do Tentador, que nos seduz a trocar fé por magia. Nenhuma quantidade de palavreado piedoso pode transformar tamanha falsidade em sã doutrina. Devemos aceitar o fato de que Deus às vezes diz não. Às vezes, Ele nos chama para sofrer e morrer mesmo se quisermos reivindicar o contrário.

Nunca um homem orou de modo mais fervorosamente do que Cristo orou no Getsêmani. Quem vai declarar Jesus falhou ao orar com fé? Ele colocou o Seu pedido diante do Pai com suor como sangue: “Passe de mim este cálice.” Essa oração foi simples e sem ambiguidade – Jesus estava gritando por socorro. Ele pediu para o cálice horrivelmente amargo ser removido. Cada grama de Sua humanidade encolheu-se diante do cálice. Ele implorou ao Pai para livrá-lo de Seu dever.

Mas Deus disse não. O caminho do sofrimento era o plano do Pai. Era a vontade do Pai. A cruz não era ideia de Satanás. A paixão de Cristo não foi o resultado de eventualidade humana. Não foi o plano acidental de Caifás, Herodes, ou Pilatos. O cálice foi preparado, entregue, e administrado pelo Deus Todo-Poderoso.

Jesus qualificou Sua oração: “Se for a tua vontade….” Jesus não “tomou posse e reivindicou”. Ele conhecia o Pai bem o suficiente para entender que era provável não ser a Sua vontade remover o cálice. Então, a história não termina com as palavras, “E o Pai se arrependeu do mal que Ele havia planejado, removeu o cálice, e Jesus viveu feliz para sempre”. Tais palavras beiram à blasfêmia. O evangelho não é um conto de fadas. O Pai não negociaria o cálice. Jesus foi chamado para bebê-lo todo. E Ele o aceitou. “Contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua” (Lucas 22.42).

O evangelho não é um conto de fadas. O Pai não negociaria o cálice. Jesus foi chamado para bebê-lo todo.
 
Esse “contudo” foi a oração suprema da fé. A oração da fé não é uma exigência que apresentamos para Deus. Não é a suposição de um pedido garantido. A oração autêntica da fé é aquela que é moldada na oração de Jesus. É sempre expressada em espírito de subordinação. Em todas as nossas orações, devemos deixar Deus ser Deus. Ninguém diz ao Pai o que fazer, nem mesmo o Filho. Orações são sempre solicitações feitas em humildade e submissão à vontade do Pai.

A oração da fé é uma oração de confiança. A própria essência da fé é confiança. Confiamos que Deus sabe o que é melhor. O espírito de confiança inclui uma disposição de fazer o que o Pai quer que façamos. Cristo encarnou esse tipo de confiança no Getsêmani. Embora o texto não seja explícito, é claro que Jesus saiu do jardim com a resposta do Pai à Sua declaração. Não houve maldição ou amargura. Sua comida e Sua bebida foram a vontade do Pai. Uma vez que o Pai disse não, estava feito. Jesus se preparou para a cruz.
 

Por que Cristo Veio?

Por John Piper

Romanos 3:25-26
A quem [Cristo] Deus propôs... para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; tendo em vista a manifestação da sua justiça... para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus.

Romanos 15:8-9
Digo, pois, que Cristo foi constituído ministro da circuncisão, em prol da verdade de Deus, para confirmar as promessas feitas aos nossos pais; e para que os gentios glorifiquem a Deus por causa da sua misericórdia.

Mateus 5:17 Disse Jesus: “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir”.

João 12:27
Disse Jesus: “Agora, está angustiada a minha alma, e que direi eu? Pai, salva-me desta hora? Mas precisamente com este propósito vim para esta hora”. 

João 17:4

Jesus orou: “Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer”.

João 18:37
Jesus respondeu: “Então, lhe disse Pilatos: Logo, tu és rei? Respondeu Jesus: Tu dizes que sou rei. Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz”.

Marcos 1:38
Jesus, porém, lhes disse: “Vamos a outros lugares, às povoações vizinhas, a fim de que eu pregue também ali, pois para isso é que eu vim”.

João 9:39

E Jesus disse: “Eu vim a este mundo para juízo, a fim de que os que não vêem vejam, e os que vêem se tornem cegos” (mas veja João 3:17). 

Lucas 19:10
Disse Jesus: “Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido”.

1 Timóteo 1:15
“Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores”.

João 3:16-17
“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele”.

Marcos 10:45
“Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”.

Mateus 10:34-35

Disse Jesus: “Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada. Pois vim causar divisão entre o homem e seu pai; entre a filha e sua mãe e entre a nora e sua sogra”.

João 10:10
Disse Jesus: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”.

1 João 3:8
“Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo”. 

Hebreus 2:14-15

“Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida”.

Amando sua primeira e segunda vinda com você,

Pastor John

A Doutrina da Salvação só pela Graça

Por Samuel Falcão

Uma das maiores e mais preciosas doutrinas da Bíblia é a da graça de Deus, da salvação somente pela graça. Mesmo uma leitura perfunctória da Bíblia, especialmente do Novo Testamento, mostrará que a salvação e todas as bênçãos da vida cristã são resultado da graça de Deus. Vejamos numa incursão rápida pelo Novo Testamento qual é o lugar que a graça ocupa em toda a nossa vida espiritual.

1 - A eleição é pela graça. “Assim, pois, também agora, no tempo de hoje, sobrevive um remanescente segundo a elei­ção da graça. E se é pela graça, já não é pelas obras; do contrário, a graça já não é graça” (Rom 11:5,6).

2 - Jesus é a personificação da graça. “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade... To­dos nós temos recebido da sua plenitude, e graça sobre graça. Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo” (Jo.1:14,16,17). “Conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que pela sua pobreza vos tornásseis ricos” (2Cor 8:9).

3 - A Salvação é pela graça. “Pela graça sois salvos por meio da fé” (Ef 2:8). “Porquanto a graça de Deus se manifes­tou salvadora a todos os homens” (Tito 2:11).

4 - A Justificação e o Perdão dos pecados são pela graça. “Sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus” (Rom 3:24). “No qual te­mos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, se­gundo a riqueza da sua graça”(Ef 1:7).

5 - A Fé é pela graça. “Tendo chegado, auxiliou muito aqueles que mediante a graça haviam crido” (At 18:27).

6 - A graça capacita-nos a servir. “Pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça que me foi concedida, não se tornou vã, antes trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de Deus comigo” (1Cor 15:10).

7 - Graça capacita-nos a ser pacientes e perseverantes. “Então me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2Cor 12:9). “Acheguemo-nos portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportu­na” (Heb 4:16).

8 - Devemos crescer na graça. “Crescei na graça e no conhecimento do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2Pe 3:18).

9 - A plenitude de nossa salvação na segunda vinda de Cristo será uma nova expressão da graça de Deus. “Cingindo o vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo” (1Pe.1:13).

10 - Por toda a eternidade os salvos serão um monumento da graça de Deus. “Em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo... para louvor da glória de sua graça” (Ef 1:5,6). “Para mostrar nos séculos vindouros a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus” (Ef 2:7).

Vemos, conseqüentemente, a singularidade do papel que a graça de Deus desempenha em todo o plano de nossa salvação. Desde toda a eternidade fomos eleitos por graça de Deus. No devido tempo, esta graça foi revelada, em toda a sua beleza, por Jesus Cristo. Por esta graça é que somos salvos, isto é, justificados e perdoados mediante a fé, a qual em si mesma é um resultado da graça. Esta mesma graça, que trouxe salvação às nossas almas, capacita-nos a servir a Deus e dá-nos força para suportar todos os sofrimentos a que estamos sujeitos neste mundo e a perseverar até ao fim. Nesta graça estamos firmes (Rom 5:2) e crescemos. A segunda vinda de Cristo será nova revelação de graça, e por toda a eternidade a infinita graça de Deus resplandecerá em nós, para Seu eterno louvor e glória.

Que é graça?
“Graça é favor gratuito, não merecido, mostrado, aos indignos dele. Se a redenção fosse devida a todos os homens, ou se fosse uma compensação necessária à responsabilidade deles, não poderia ser gratuita, e o dom de Cristo não poderia ser uma expressão supe­rior do livre favor e amor de Deus. Só poderia ser uma revelação de Sua retidão. Mas as Escrituras declaram que o dom de Cristo é uma expressão sem pa­ralelo de amor gratuito, e que a salvação procede da graça... E todo verdadeiro crente reconhece a graciosidade essencial da salvação, como um elemento in­separável de sua experiência. Dai as doxologias do céu. — 1Cor 6:19,20; 1Pe 1:18,19; Ap 5:8-14. Contudo, se a salvação é pela graça, então obviamente é compatível com a justiça de Deus salvar a todos, a muitos, a poucos, ou a ninguém, como lhe aprouver”.

“A graça, por sua própria natureza tem de ser livre ou gratuita; e a diversidade ou disparidade de sua dis­tribuição (ou manifestação) demonstra que é de fato gratuita. Se alguém pudesse com justeza exigi-la, dei­xaria de ser graça para se tornar débito. Se neste particular nega-se a Deus Sua soberania, a salvação então se torna uma questão de divida para com todas as pessoas”.

É interessante notar que Paulo associa esta doutrina de salvação exclusivamente pela graça à doutrina da total depravação e, por conseguinte, à doutrina do novo nascimento. “Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo — pela graça sois salvos e juntamente com ele nos ressuscitou... para mostrar nos séculos vindouros a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus. Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie" (Ef 2:4-9). Se estamos mortos em delitos e pecados, não podemos viver para Deus se Ele não nos criar es­piritualmente por seu infinito poder. Esse criar de novo é uma como ressurreição ou novo nascimento, como já vimos. E Deus não tem nenhuma obrigação de fazer isso. Se o faz, é por pura graça e misericórdia. E se é pela graça, Ele pode salvar a todos, a muitos, a poucos, ou a ninguém, como Lhe aprouver. Como disse Paulo, citando palavras de Deus dirigidas a Moisés, “Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia, e compadecer-me-ei de quem me aprouver ter compaixão. Assim, pois não depende de quem quer, ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia.” (Rm 9:15,16).

Assim escreveu o Dr. James Moffatt em seu excelente livro Grace in the New Testament, p. 172, 173: “Quando os que experimentam a graça de Deus refletem na origem dela, que é a vontade do mesmo Deus, o resultado instintivo é a doutrina da eleição. Os crentes descobrem que devem sua posição não a qualquer habilidade sua de penetrar na fé, mas devem-na à cha­mada e escolha do próprio Deus, que os distinguiu com esse privilégio. Sabem que foram escolhidos pela gra­ça e portanto não o foram por nada que tivessem feito; de outro modo a graça deixaria de ser graça (Rom 11:6). O primeiro passo foi dado por Deus, e muito antes que eles se apercebessem de que precisavam de salvação. Foi um movimento livre, gracioso da Vontade eterna. Paulo não pôde explicar de outro modo por que ele ou qualquer outro foi escolhido para ser membro da Igreja de Deus. Devia ter sido Deus, e Deus foi movido pelo amor”.


Extraído do site:
http://www.eleitosdedeus.org/doutrinas-graca/doutrina-da-salvacao-so-pela-graca-samuel-falcao.html#ixzz1h0zSY5AS

Uma Família Saudável

Js.24:15
Por Pr. Josilton Manoel


“Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”. A confissão de Josué pode parecer simplista, mas foi de grande significado e importância pra ele e os seus. Suas palavras dão idéia de harmonia familiar; propósito de vida; centralidade de Deus no lar; sujeição voluntária da família à vontade divina; oposição aos deuses – submissão a Deus; busca pelo ideal; espiritualidade no lar, e finalmente, família saudável. A constituição de uma família não é o fim em si mesmo, também não é o ápice de todo gozo e não garante a felicidade de ninguém, as novelas e seriados passam essa imagem utópica. Fazemos coro com o Rev. Hernandes Dias quando diz “A felicidade conjugal (familiar) precisa ser construída com renúncia e investimento”. O matrimônio é o começo de uma Nova Fase da Vida, que precisa ser bem nutrida e dotada de virtudes. Sendo assim, queremos pensar sobre os predicados de uma virtuosa família. O que é uma família saudável? Já sabemos que o contrário de saudável é doente, enferma, sem saúde. Quais as marcas de uma família saudável?

Ela é Centrada em Deus. Em II Cr. 20:12 o rei Josafá confessa, “...nossos olhos estão postos em Ti” – Hb.12:2 diz “olhando firmemente para Jesus...”. Família saudável é família que tem “Deus como Senhor , e o Senhor como Deus”, é família que não olha nem para direita, nem para a esquerda, pelo contrário, tem os olhos fitos nos céus (Sl.121:1,2). Não se trata neste particular daquela família que simplesmente professa uma religião, mas daquele lar fundamentado, alicerçado em Deus. Dr. David Murray faz uma ajuizada análise de Provérbios 31 desvendando com cautela o segredo da mulher virtuosa. De fato, qual seria a origem primária de suas virtudes? A mulher virtuosa centra-se em Deus, as demais qualidades emanam desta, “teme ao Senhor” (v.30). Por estar centrada em Deus, ela então, centra-se na Palavra, no Marido, nos Filhos, na Administração do Lar, na Necessidade dos Outros. O Salmos 128 retrata uma Família Exemplar – Homem temente, Esposa videira frutífera, Filhos rebentos da oliveira, Longevidade, Felicidade. Qual o segredo deste bem sucedido ninho? Um homem centrado em Deus, pode sim, fazer grande diferença. O Salmos 128 começa dizendo “Bem aventurado o homem que teme ao Senhor..” (v.1). Se a família estiver Centrada em Deus, dificilmente haverá espaço para as mazelas destrutivas do nosso século. Além do mais, terá uma visão bíblica de Sofrimento, Bens, Trabalho, Finanças, Igreja, Mundo e Relações Humanas.

Ela é Focada nos Reais Valores do Reino. LUTERO, o nobre reformador, casou-se em 1525 com Catarina de Bora e teve 6 filhos disse, “Tenho sido muito feliz em meu casamento, graças a Deus... Ter paz e amor em família é a dádiva mais próxima do conhecimento do evangelho”. CALVINO casou-se em 1540 com uma viúva chamada Idelette de Bure. O celebrante Guilherme Farel escreveu a outro pastor e comentou a união dizendo, “Calvino se casou com uma mulher íntegra e honesta, até mesmo bonita”. Percebemos como nossos reformadores valorizavam (tanto e muito mais) a beleza interior. Isso era primordial numa relação (Rm.14:17). Um dos grandes objetivos de Satanás é Inverter a boa ordem da criação, promovendo a perversão entre os homens, nos meios sociais, no segmento eclesiástico e no âmbito Familiar. Quando a família abandona os princípios do Reino, conseqüentemente se autodestrói, mete-se num abismo sem fim. “Destruídos os fundamentos, que poderá fazer o justo?” (Sl.11:3). Toda Igreja, como todos os lares cristãos devem estar “Edificados sobre o fundamento dos apóstolos...” (Ef.2:20). Há nas Escrituras inúmeros exemplos de distúrbios familiares: Caim com Abel, Jacó e Esaú, Davi, Ananias e Safira, etc. Qual a causa destas crises? Sugerimos que tenha sido o abandono de princípios estabelecidos por Deus. Viver em família é amar, se sujeitar, suportar, negar-se a si mesmo, uma criteriosa observância dos decretos divinos. 

Ela Compreende que Marido e Mulher, Pais e Filhos, apesar das Diferenças, se Completam e se Amam. Um dos maiores desafios do ser humano no relacionamento interpessoal é saber lidar com as diferenças. De fato, somos diferentes em inúmeros aspectos: gêneros, cores, escolaridades, preferências, personalidades e gênios. Estas diferenças devem nos completar e não nos complicar. A relação marido e mulher, pais e filhos é dotada de qualidades e defeitos. Esta convivência faz parte do plano original de Deus, “...homem e mulher os criou... sede fecundos, multiplicai-vos...” (Gn.1:27,28). O Deus que instituiu a família, também disponibilizou todos os recursos necessários para sua manutenção e edificação. O Deus da família é o Deus providencial (Ef.4:31-5:2; Cl.3:18-21).

Ela Foge de Toda Aparência do Mal, Sujeitando-se a Deus, Resistindo ao Diabo.
“Sujeitai-vos, portanto a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tg.4:7) . Devemos empreender toda diligência para que as coisas não se invertam – à Deus nos submetemos, ao diabo resistimos. O ambiente familiar não é constituído só de entretenimento e bonança. É também um campo de batalha contra o conhecido Inimigo, que procura arregimentar mais inimigos, objetivando perverter aquilo que é sagrado (I Pd.5:8). Ele está à procura de parceiros nessa empreitada. São muitos os inimigos do lar. Se a família está na iminência do desespero, não sejamos nós a causa desse caos. Deus nos têm chamado para construir e edificar, não destruir e danificar (Mt.6:13; I Ts.5:22).

Ela Cuida Bem de Tudo, Inclusive da Administração de Suas Finanças. Vejamos o que I Tm. 6:7-10 nos revela: (7) O nada levaremos; (8) Sustento e contentamento (Pv.30:7-9); (9) Os perigos da obstinação pela riqueza (Lc.12:15); (10) O amor ao dinheiro e suas conseqüências. Já dissemos que a família centrada em Deus tem (biblicamente) uma visão monetária correta. Uma família saudável sabe à que fim se destinam os recursos fielmente adquiridos. Sabe o que fazer com suas finanças: 1) Auto-sustento (Sl.128:2; I Tm.5:18); 2) Contribuição Eclesiástica (At.4:34,35; ll Co.9:7); 3) Socorro aos Necessitados (Mt.25:34-40; At.20:33-35). Entendemos que nossos recursos também são para glória de Deus.

Soli Deo Gloria.

IECMS - Aniversariantes - dezembro 2011

Aniversariantes:
02/12 Bruno Ferreira Farias 
14/12 Cleciana Alves de Arruda
20/12 Daniela Silva Santos
24/12 Divane Oliveira Moura
24/12 Giselle Feitosa Barros
31/12 Cleudson Oliveira Lima


Aniversário Casamento:
22/12 Viviane Aragão Silva
30/12 Carmen Aragão Nascimento
30/12 Paulo Fernando do Nascimento

CASAMENTO

Gn.1:27,28; 2:24
Por Josilton Manoel
 
 
Nossa cultura habitualmente trata casamento com desrespeito e descrédito. Prova disso são os números alarmantes de laços desfeitos. Hoje, cerca de 25% dos que se casam, se separam. E o que dizer dos gracejos, piadas e músicas anti casório que embala a moçada. Nossa sociedade tem cosmovisão equivocada de casamento.

Muitos Vêem o Casamento Apenas Como Uma Oportunidade
1.Oportunidade de ser Feliz – Idolatram casamento como ápice da felicidade, antídoto contra tristeza;
2.Oportunidade de Escapatória – Vêem como uma boa razão para fuga, sair de casa;
3.Oportunidade de se Reafirmar – Obter Respeito, mostrar a todos que também consegue tal feito;
4.Oportunidade de se Livrar da Solidão – Há um medo desenfreado de ficar sozinho, então...;
5.Oportunidade de mergulhar na Paixão – Apesar das desigualdades evidentes o “encanto” quer mais;
6.Oportunidade de Satisfação Sexual – Só Enxergam no casamento a oportunidade de saciar desejos.

Princípios Estabelecidos Por Deus na Criação
1.Princípio da Criação Inteligente(1:27): Tudo fez Deus no seu tempo, com seu propósito e seu padrão;
2.Princípio do Matrimônio (1:28): Deus entrega um ao outro e “os abençoou” - (Gn.1:18);
3.Princípio da Procriação(1:28): “sede fecundos, multiplicai-vos...” sexualidade sadia;
4.Princípio da Hierarquia e Administração (1:28): Há uma ordem divina no lar e demais coisas criadas;
5.Princípio da Heterossexualidade (2:24): Macho e Fêmea, dois gêneros possibilitando procriação;
6.Princípio da Monogamia (2:24): O homem se une à sua mulher, um homem para uma mulher;
7.Princípio da Unidade Conjugal (2:24): A total intimidade do cônjuge o faz uma só carne perante Deus.

Que é Casamento
BIBLICAMENTE – A palavra que melhor descreve o casamento é PACTO (ALIANÇA).
Não esquecer que esse pacto tem Deus como JUIZ e TESTEMUNHA.
Malaquias 2:13,14 – O Senhor como testemunha do pacto (aliança) entre o homem e sua mulher.
Provérbios 2:17 – NVI – Acusada de quebrar aliança com companheiro.
R. C. Sproul diz que “O Casamento é uma relação exclusiva na qual um homem e uma mulher se entregam mutuamente um ao outro numa aliança vitalícia perante Deus e, com base nesse voto solene, eles se tornam uma só carne” (Gn.2:24; Ml.2:14; Mc.10:6-9).
Manual do Ministro é bem sugestivo: NOIVO:”Eu, (...), recebo a ti, (...), por minha legítima esposa na alegria ou na tristeza, na riqueza ou na pobreza, na saúde ou na doença, para te amar e cuidar de ti, até que a morte nos venha separar, segundo o Santo mandamento de Deus”. “Prometo diante de Deus unir o meu coração ao seu, serei um fiel esposo até que a morte nos separe”. MINISTRO: “Ainda continuas com o firme propósito diante de Deus e destas idôneas testemunhas de receber (...) como sua legítima esposa, na alegria... até que a morte os separe?”- ALIANÇAS - “Com esta aliança eu selo o meu amor e a minha união contigo, em nome do Pai, Filho,Espírito Santo”.

Razão de Ser do Casamento  
“O Matrimônio foi ordenado para o auxílio mútuo entre esposo e esposa; para a propagação da raça humana por sucessão legítima, e para prevenção contra a impureza”. (Confissão de Westminster XXIV.2). RICHARD BAXTER – “O dever mútuo entre marido e mulher é: Amarem totalmente um ao outro; viverem juntos, desfrutando um do outro, unindo-se fielmente na tarefa de educar os filhos, no governo da família, no gerenciamento de seus negócios seculares; ajudarem-se especialmente na santificação um do outro, no despertar da fé, do amor, da obediência e das boas obras; evitarem todas as dissensões e suportarem as fraquezas um do outro; manterem a castidade e a fidelidade conjugal; ajudarem-se mutuamente a levar suas cargas e não agravá-las, por sua impaciência. Na pobreza, nas dificuldades, nas enfermidades, nos perigos, consolarem-se e apoiarem-se mutuamente. Serem companhias agradáveis no amor santo, nas esperanças e nos deveres espirituais, quando falharem todos os confortos materiais”

Dicas Para Uma Boa Convivência Conjugal
- Confiem ao Senhor em todas as circunstâncias de suas vidas independente delas serem positivas ou negativas;
- Encham-se da Palavra de Deus;
- Edifiquem seu relacionamento conjugal sobre os fundamentos da verdade e da transparência;
- Tenham tudo em comum: Sonhos, bens, planos, objetivos, dinheiro;
- Atentem para seus deveres e obrigações no lar;
- Diante das crises ou conflitos não hesitem em buscar juntos e unidos uma solução;
- Cultivem diariamente no jardim do seu lar o amor, o carinho e o respeito;
- Aprendam a lidar com as diferenças, entendendo que marido, mulher e filhos são dotados de qualidades e defeitos;
- Entendam que a relação marido e mulher faz parte do plano original de Deus.

DIVÓRCIO

Mc. 10:1-12
Por Pr. Josilton Manoel                            
                                                                                
A Dura Realidade dos Números
Os números relacionados a insatisfações conjugais e divórcios são desanimadores. O Rev. Hernandes Dias diz que 25% das pessoas que se casam no Brasil, se separam, se divorciam (1/4); 50% das pessoas que sobem ao altar sorrindo, passam o resto da vida chorando por causa do casamento; e ainda, 70% das pessoas que se casam de novo, descobrem que o segundo casamento é mais problemático que o primeiro. Não existe “felicidade automática” no casamento. A felicidade conjugal precisa ser construída com renúncia e investimento. Mateus 24:12 descreve 02 fatores através dos quais o casamento tem se banalizado e o divórcio se agigantado, refiro-me à “multiplicação da Iniqüidade” e à “subtração do amor”. 

Emenda Constitucional e o Divórcio Direto no Brasil
 A Emenda Constitucional (EC) nº 66 foi saudada com entusiasmo pelos operadores do direito e pela sociedade como uma possibilidade direta e rápida de se chegar à dissolução do casamento. No dia 14 de Julho de 2010 foi publicado e entrou em vigor a Emenda Constitucional n° 66, dando nova redação ao § 6º do art. 226 da Constituição Federal. Como era a redação: "O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio, após prévia separação judicial por mais de um ano nos casos expressos em lei ou comprovada separação de fato por mais de dois anos." Nova redação: "O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio."

A Bíblia e o Divórcio
 Há 02 palavras (gregas) no N.T. para descrever o rompimento de um casamento ou separação conjugal:  * Apolyõ – significa “libertar”, “soltar”, “mandar embora” – aplica-se a repudiar ou divorciar uma mulher.  * Apostasion – significa “abrir mão”, “divórcio”. Em Mt.19:7 essas duas palavras aparecem juntas.  O pensamento correto sobre a natureza do casamento dá o alicerce para sabermos o que Deus pensa do divórcio. Se o nosso Deus é o Deus de aliança, e Ele não quebra nem aceita quebra de aliança, também não é de acordo que o casamento seja quebrado. O casamento é uma união vitalícia (até a morte).

1) O Deus que instituiu o casamento diz que odeia o divórcio
Ml 2:16 "Porque o Senhor Deus de Israel diz que odeia o divórcio". Mt. 19:6 "aquilo que Deus ajuntou não separe o homem". Deus nunca intencionou o divórcio, pois este contraria a essência do casamento como uma aliança que nunca deverá ser quebrada, anulada. Moisés permitiu pela dureza dos corações, mas Deus não deu a Sua bênção. Considerando que Deus instituiu o casamento como uma união exclusiva e permanente, Jesus chega à inevitável conclusão de que divorciar-se de um parceiro e casar-se com outro, ou casar-se com uma pessoa divorciada, é assumir um relacionamento proibido, adúltero, pois a pessoa, que conseguiu um divórcio aos olhos da lei humana, ainda está casada, aos olhos de Deus, com o seu primeiro parceiro.  Mc. 10:1-12; Lc.16:18; Rm.7:2,3; I Co.7:10-14

2) Cláusula de exceção para o divórcio 
Não há nenhum estímulo divino para o divórcio, muito pelo contrário, todas as exortações bíblicas giram em torno da manutenção do casamento. Mas, “por causa da dureza dos corações” é que dois casos são apresentados como passíveis de divórcio: 1. Adultério - Mt.5:32 “...qualquer que repudiar sua mulher, exceto em caso de relações sexuais ilícitas, a expõe a tornar-se adúltera; e aquele que casar com a repudiada, comete adultério”. Mt. 19:9 “...quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra, comete adultério”; 2. Abandono Obstinado do Lar – I Co.7:15 “Mas, se o descrente quiser apartar-se, que se aparte; em tais casos não fica sujeito à servidão, nem o irmão, nem a irmã; Deus vos tem chamado à paz”. C.Westminster (XXIV.6) ”Posto que a corrupção do homem seja tal que o disponha a forjar argumentos, para indevidamente separar aqueles a quem Deus uniu em matrimônio, contudo nada, a não ser a adultério, é causa suficiente para dissolver o vínculo matrimonial, a não ser que haja deserção tão obstinada que não possa ser remediada nem pela Igreja nem pelo magistrado civil”

 3) Divórcio e novo casamento 
Mt. 19:9 “...quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra, comete adultério”. Entende-se que em caso de adultério, a parte inocente estará livre para casar-se novamente. C.Westminster (XXIV.5)”O adultério ou fornicação, cometido depois de um contrato, sendo detectado antes do casamento, dá à parte inocente justa razão para dissolver o contrato. No caso de adultério depois do casamento, é lícito à parte inocente propor divórcio, e, depois de obter o divórcio, casar com outrem”. No caso de I Co.7:15 como base para o divórcio é certa, mas para casar-se novamente é incerta - intérpretes divergem.

Revendo Conceito de Matrimônio
“O Casamento é uma relação exclusiva na qual um homem e uma mulher se entregam mutuamente um ao outro numa aliança vitalícia perante Deus e, com base nesse voto solene, eles se tornam uma só carne” (Gn.2:24; Ml.2:14; Mc.10:6-9), diz R. C. Sproul. A Confissão de Westminster XXIV.2 diz que “O Matrimônio foi ordenado para o auxílio mútuo entre esposo e esposa; para a propagação da raça humana por sucessão legítima, e para prevenção contra a impureza”.

IECMS Atividade Semanal

IGREJA EVANGÉLICA CONGREGACIONAL MONTE SIÃO
Rua: Rogaciano Assis Aragão, 237, São Cristóvão
Santa Cruz do Capibaribe – Pernambuco


Quarta - Oração (20h00)          
Quinta - Doutrina (20h00)
Sexta - Visitação (19h30)
Sexta - Atletas de Cristo (19h30)
Sábado - Oração (06h00)
Sábado - Mocidade (20h00)
Domingo - EBD (09H30)
Domingo - Adoração (19h00)

Faça-nos uma visita com toda sua família

Igreja do Deus Vivo, Coluna e Baluarte da Verdade

Por Pr. Josilton Manoel
Quis Deus, por sua imensa graça, por seu insigne amor constituir para si mesmo uma criação (terra, céus) e um povo (Igreja). A Igreja é a congregação dos santos e o que existe de mais precioso aos olhos de Deus. Ele escolheu soberanamente os seus, que por sua vez, experimentam indubitavelmente o seu amor e cuidado na preservação da fé. Aquele que estabeleceu, preservou e fundamentou, também levará para si o rebanho do seu pastoreio.

Paulo, o incansável apóstolo trata a Igreja como “Casa de Deus”, “Igreja do Deus vivo”, e ainda, “Coluna e Baluarte da Verdade” (I Tm. 3:15). No texto em tela o apóstolo considera que a Igreja tem ordem, seguindo diretrizes pautadas no bom procedimento. Ele também considera que a Igreja tem dono, é propriedade do Deus vivo. E mais, a Igreja tem mensagem, ou seja, sustenta e proclama a verdade.

Refletindo sobre esses valores penso que a Igreja genuinamente cristã deve se comportar como Igreja, não como empresa; que deve estar comprometida com Deus, acima de todas as coisas; que deve se empenhar na pregação fiel das Escrituras aos que estão aqui e além; que deve administrar fielmente os sacramentos; que deve corrigir e disciplinar os faltosos; que deve se manter unida na comunhão e no amor; que deve se compenetrar no céu, embora esteja na terra.
As marcas da verdadeira Igreja não podem ser esquecidas, portanto, pregação, sacramentos e disciplina são elementos áureos neste particular.

Enquanto aguarda a promessa, a Igreja segue sua labuta, olhando para cima de si (adoração), para dentro de si (edificação) e para fora de si (evangelização). Segue cumprindo sua missão.

As Marcas da Verdadeira Igreja

Por R. C. Sproul
Mateus 18.15-17; Romanos 11.13-24; 1 Coríntios 1.10-31; Efésios 1.22,23; 1 Pedro 2.9,10
Visto que o mundo se acha semeado de milhares de instituições distintas chama­das igrejas e visto ser possível que instituições, assim como indivíduos, se tor­nem apóstatas, é importante sermos capazes de discernir as marcas essenciais de uma verdadeira e legítima igreja visível. Nenhuma igreja está isenta de erros ou pecados. A igreja só será perfeita no céu. Há, porém, uma importante dife­rença entre corrupção - que afeta todas as instituições - e apostasia. Portan­to, para proteger o bem-estar e crescimento do povo de Deus, é importante definir as marcas da verdadeira igreja.

Historicamente, as marcas da verdadeira igreja têm sido definidas assim: (1) a genuína pregação da Palavra de Deus, (2) o uso dos sacramentos de acor­do com sua instituição e (3) a prática da disciplina eclesiástica.

(1) A pregação da Palavra de Deus. Embora as igrejas difiram em detalhes teológicos e em níveis de pureza doutrinária, a verdadeira igreja afirma tudo aquilo que é essencial à vida cristã. Semelhantemente, uma igreja é falsa ou apóstata quando nega oficialmente um princípio essencial da fé cristã, tal como a divindade de Cristo, a Trindade, a justificação pela fé, a expiação ou outras doutrinas essenciais à salvação. A Reforma, por exemplo, não moveu uma guer­ra sobre trivialidades, mas sobre uma doutrina fundamental da salvação.

(2) A administração dos sacramentos. Negar ou difamar os sacra­mentos instituídos por Cristo é falsificar a igreja. A profanação da Ceia do Se­nhor ou o oferecimento deliberado dos sacramentos a pessoas notoriamente não ­crentes desqualificaria a igreja de ser reconhecida como igreja verdadeira.

(3) A disciplina eclesiástica. Embora o exercício da disciplina na igre­ja às vezes erre na direção ou da complacência ou da severidade, ela pode tornar-se tão pervertida a ponto de não mais ser reconhecida como legítima. Por exemplo, se uma igreja - pública e impenitentemente - endossa, pratica ou se recusa a disciplinar pecados grosseiros e hediondos, ela deixa de exibir esta marca de verdadeira igreja.

Embora os cristãos devam ser solenemente advertidos a não nutrirem um espírito cismático ou a fomentarem divisões e conflitos, devem ser também ad­vertidos quanto à obrigação de se separarem da falsa comunhão e da apostasia.
Toda igreja verdadeira exibe as genuínas marcas de uma igreja, em grau maior ou menor. A reforma da igreja é uma tarefa interminável. Buscamos mais e mais ser fiéis à vocação bíblica para pregar, ministrar os sacramentos e a disciplina eclesiástica.
 _________________________
Fonte:
Verdades Essenciais da Fé Cristã, 3º Caderno, R.C .Sproul, Ed. Cultura Cristã, pág. 9,10.

IECMS Congregação e a Evangelização


Oremos pelo trabalho missionário que vem sendo desenvolvido pela Igreja através de nossa congregação sob a liderança do Pr. José Carlos entre os Sem Terra no Sítio Garrote SCC/PE.
Toda sexta-feira, à partir das 19h30 acontece culto evangelístico naquela localidade. Participe!!! 

IECMS Gratidão por Mais um Ano

A Igreja prestou culto em Ação de Graças (20/11) por mais um ano de vida eclesiástica. Esta Igreja local foi organizada oficialmente em 17 de novembro de 1990. Antes disso, passou cerca de 6 anos funcionando informalmente na residência de Damiana Bezerra (freqüência dos irmãos Jaime Queiroz, Paulo Lagos, Beatriz Alves, Alta Queiroz) e depois como congregação no salão de Givaldo Feitosa tendo assistência do Pr. Silas Lagos. Passado esse período a IECMS foi construída, e então, emancipada sob a liderança do Pr. Arnóbio Bernardino. Toda trajetória da Igreja foi narrada pelos irmãos Givaldo, Beatriz e Damiana no culto de gratidão. Valdemar, Bibiano, Cleciana, Claudiana e Poliana cantaram hino lembrando início da Igreja.  
PRIMEIRA LIDERANÇA DA IECMS
Pastor: Arnóbio Bernardino; Presbítero: Jaime Queiroz; Diáconos: Paulo Nascimento e Givaldo Feitosa; Presidente do Patrimônio: Jordão Felix; Secretário: José Otávio; Tesoureiro: Paulo Nascimento.

Evento 2012 - Consciência Cristã



Evento 2012 - Encontro da Fé Reformada

O Encontro da Fé Reformada, de Manaus, a JET – Junta de Educação Teológica da IPB e o SPN – Seminário Presbiteriano do Norte da IPB convidam vocês, pastores e líderes, para participarem da sua Conferência reformada, nos dias 17 a 19 de Maio de 2012, na Cidade de Recife-PE. Naquela ocasião, se o Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória, quiser, trataremos do pertinente tema “A Importância da Pregação Hoje”, por meio dos seguintes pregadores: Rev. Elias Medeiros, Rev. Augustus Nicodemus Lopes, Rev. Roberto Brasileiro, Rev. Paulo Brasil, Rev. Jaime Marcelino, Rev. Eli dos Santos Medeiros e Pb. Solano Portela.


Evento 2012 - XXI Simpósio Reformado


Maragogi - AL

Evento 2012 - Conferência Fiel

Nos dias 1 a 5 de outubro de 2012, Paul Washer, Joel Beeke, Hernandes Dias Lopes, Steven Lawson e Sillas Campos considerarão os "Alicerces da Fé Cristã" durante a 28ª Conferência Fiel para Pastores e Líderes. Solano Portela abordará o tema da educação cristã e Jáder Borges falará sobre a formação espiritual e intelectual dos pré-adolescentes. Informações: http://www.editorafiel.com.br/pastores/2012/

Atletas de Cristo SCC/PE


Louvamos a Deus pelo trabalho que vem sendo desenvolvido em nossa cidade com jovens atletas através do trabalho missionário dos Atletas de Cristo. Eles se reúnem toda última sexta do mês (20h00) no templo da IECMS.
Participe desse ministério!!!

Igreja Congregacional em Poço Fundo


Está marcada para o último sábado de novembro, dia 26/11/11, a Reinauguração do antigo Templo Congregacional de Poço Fundo. Espera-se a participação de vários pastores e diversas igrejas da região representadas. Esta Igreja é uma marca histórica do evangelismo puro e simples em toda nossa região. O templo fica na vila de Poço Fundo no município de Santa Cruz do Capibaribe, PE, às margens da PE 160.

IECMS Aniversariantes Novembro 2011

06/11 Albanita Salviano Lima
06/11 Aline Xavier
11/11 José Carlos da Silva
20/11 Maria de Lourdes Lima
20/11 Givaldo Feitosa
26/11 Janaína Larice Souza
27/11 Silvia Cristiane Nepomuceno
28/11 Marita Aragão Morais

Casamento
15/11 Luciano Nunes e Edjane

IECMS Senama da Reforma

PARTICIPE CONOSCO!!!
Estamos disponibilizando camisas alusivas ao evento

27/10 Qui. (20h00) - A Reforma Inacabada - Pr. Antônio Júnior (SCC-PE)
29/10 Sab. (20h00) - Os Solas da Reforma - Pr. Anacleto Inácio (Caruaru-PE)
30/10 Dom. (09h30) - O que foi a Reforma Protestante - Pr. Elcias Martins (Recife-PE)
30/10 Dom. (19h00) - A Necessidade de Reforma Hoje - Pr. Elcias Martins (Recife-PE)

As Mulheres na Reforma Protestante

Sempre que se fala em Reforma Protestante, pensa-se de imediato em homens como Lutero, Calvino, Knox, Wycliffe, Zwínglio e tantos outros. Errado? Não, de maneira nenhuma! Porém, a história também nos fornece que não somente homens contribuíram para o "estouro" da Reforma. A mulheres também tiveram seu importante papel na causa reformista.
O site Eleitos de Deus publicou ontem uma pequena história de duas mulheres que tiveram participação notável na Reforma. Republico aqui um resumo de suas histórias. Estou falando da belga Marie Dentière e da alemã Katharina von Bora.
  Marie Dentière
 Marie Dentière (Tournai, 1495 – Genebra, 1561), também conhecida como Marie d'Ennetieres, foi uma teóloga e reformadora protestante belga. Teve um papel ativo na reforma religiosa e política de Genebra, especialmente no fechamento de conventos e pregando junto a João Calvino e Guilheme Farel. Seu segundo marido, Antônio Froment, também foi um ativo reformador. Além disso, seus trabalhos em favor da Reforma e seus escritos são considerados uma defesa da perspectiva feminina em um mundo que passava por rápidas e drásticas transformações em pouco tempo. É de sua autoria uma das frases mais importantes da época: “Passei muito tempo na escuridão da hipocrisia. Somente Deus foi capaz de fazer-me enxergar minha condição e conduzir-me à luz verdadeira”. Seu segundo marido, Antoine Froment, também foi um ativo reformador.
Em 1539, Dentiére escreveu uma carta aberta a Margarita de Navarra, irmã do Rei da França, Francisco I, intitulada Espistre tres utile (O título completo em português é "Epístola muito útil, escrita y composta por uma mulher cristã de Tournay, enviada ao Reino de Navarra, irmã do Rei da França, contra os turcos, judeus, infiéis, falsos cristãos, anabatistas e luteranos"). Na carta, ela incitava a expulsão do clero católico da França e criticava a estupidez dos protestantes que obrigaram a Calvino e Farel a abandonar Genebra. A carta foi rapidamente proibida por seu teor abertamente subversivo.
Apesar da qualidade de seus escritos teológicos, Marie Dentière sofreu perseguição e incompreensão tanto por parte das autoridades católicas como pelos próprios reformadores genebrinos, que impediram a publicação de qualquer texto escrito por uma mulher na cidade durante o resto do século XVI.
Em 3 de novembro de 2002 seu nome foi gravado no Monumento Internacional da Reforma, em Genebra, por sua contribuição à história e à teologia da Reforma, tornando-se a primeira mulher a receber tal reconhecimento.
Leia mais sobre sua vida e veja a galeria de imagens dela neste link.
  Katharina von Bora
Catarina (Katharina) von Bora (Lippendorf, 29 de janeiro de 1499 – † Torgau, 20 de dezembro de 1552) foi uma freira católica cisterciense alemã. Em 13 de Junho de 1525, casou-se com Martinho Lutero, líder da Reforma Protestante.
Catarina abriu as portas da sua casa pra que monges, freiras, padres que escancaravam seus corações pra verdade de Deus e se tornavam adeptos da Reforma se refugiassem, mesmo sabendo que estavam entrando num tempo de perseguição e isso pudesse resultar numa invasão ao seu lar. Existiram vezes, que 25 pessoas moravam em sua casa, sem contar ela, Lutero, as crianças e os 11 órfão de quem cuidavam!
Lutero nunca se negava a ajudar um necessitado. Sempre oferecia dinheiro a quem precisava e logo logo, acabou com as lindas porcelanas que Catarina ganhou de presente de casamento, vendendo para conseguir dinheiro e abençoar aqueles que lutavam pela causa da graça de Cristo!
Katy cuidou de Hans Lutero, seu primeiro filho, ao mesmo tempo em que seu esposo passava por uma terrível depressão. Ela se sentava ao seu lado e lia a Bíblia pra ele edificando seu coração. Conciliou as tarefas da casa, de hospedagem, mãe, esposa com a árdua tarefa de ajudar Lutero na tradução das escrituras para o alemão. Ouvia os desabafos de Martinho e sabia que cada vez que ele saia para pregar podia não o ver voltar, pois quanto mais pregava, mais inimigos Lutero ganhava. Expandir o Reino e as verdades bíblicas significava para Catarina poder ficar viúva. Mas ela sempre o encorajava: “Deus cuidará de nós. Não tema! Pregue!”.
Ela realmente é admirável. Sua postura permitia Lutero pregar livremente e arriscar sua vida pela Verdade!
“Catarina não escreveu nenhum livro nem pregou nenhum sermão, mas sua inestimável ajuda possibilitou que o marido fizesse isso. Ela foi um grande apoio pra ele.” Como Lutero mesmo disse a um amigo: “Minha querida Katy me mantém jovem e em boa forma também (risos). Sem ela eu ficaria totalmente perdido. Ela aceita bem minhas viagens e, quando volto, está sempre me esperando. Cuida de mim nas depressões. Suporta meus acessos de cólera. Ela me ajuda em meu trabalho e, acima de tudo ama a Jesus. Depois de Jesus, ela é o melhor presente que Deus em deu em toda a vida... Se um dia escreverem a história da Reforma da Igreja espero que o nome dela apareça junto ao meu e oro por isso”.
Tudo que Catarina Lutero falou ao ouvir isso foi: “Tudo que tenho sido é esposa e mãe e acho que uma das mais felizes de toda a Alemanha!”. Lutero chamava sua esposa de "estrela da manhã de Wittinberg". Katie viveu por mais seis anos após a morte do esposo em 1546.
Leia mais sobre sua vida e veja a galeria de imagens dela neste link.