O Matrimônio

Por Rev. R. C. Sproul
 
A instituição do matrimônio foi ordenada e instituída por Deus na Criação. A lei de Deus circunscreve o significado e a legitimidade do matrimônio. O matrimônio deve ser um relacionamento exclusivo entre um homem e uma mulher, em que ambos se tornam "uma só carne", unindo-se física, emocional, intelectual e espiritualmente, Tal união deve durar por toda a vida. A união é assegurada por um voto e uma aliança sagrados, consumados por meio da união física.
 
A infidelidade é proibida no relacionamento do matrimônio. A instituição do matrimônio foi criada por Deus para que o homem e a mulher pudessem se completar mutuamente e participar na obra criativa da procriação. A união física necessária para a procriação tem também uma importância espiritual. Aponta adiante e lustra a união espiritual entre o marido e a esposa. Paulo usa esta união para simbolizar o relacionamento entre Cristo e sua Igreja, da mesma maneira que o Antigo Testamento descreve a aliança entre Deus e Israel por meio do relacionamento do matrimônio. Fidelidade, cuidado e apoio mútuos devem ser a base do relacionamento conjugal. Atos de infidelidade quebram a aliança e permitem que a parte lesada peça divórcio.
 
Além disso, Paulo em 1 Coríntios 7.12-16 diz que, se um cônjuge crente é abandonado, ele não é obrigado a manter a aliança do matrimônio. O abandono, assim como a infidelidade, é uma violação fundamental do desígnio de Deus para o matrimônio.
 
Na hierarquia do matrimônio, o esposo é chamado a "cabeça" da esposa. A esposa é exortada a submeter-se ao esposo como ao Senhor. O esposo é exortado a amar sua esposa e a dedicar-se a ela sacrificialmente, assim como Cristo amou sua noiva, a Igreja, e sacrificou-se por ela.

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