Uma visão bíblica da disciplina de filhos

Por Ginger Plowman


Disciplina. Apenas mencionar a palavra soa severo. Por que isso? Talvez sua imagem rigorosa venha da definição distorcida que a sociedade colocou sobre ela. A sociedade retrata a disciplina como o castigo que envolve raiva, gritos e atos severos, ou até mesmo cruéis.

Atualmente, muitos pais acreditam cegamente na definição de disciplina da sociedade. Por relacionarem a palavra a uma instrução negativa, preferem tolerar o comportamento de seus filhos a corrigi-lo. Aqueles que ainda tentam estabelecer limites tendem a perder o coração de seus filhos. Eles tentam meramente controlar seus filhos, concentrando-se apenas em seu comportamento exterior. Adotaram a filosofia de que se conseguem fazer seus filhos agirem corretamente, então eles os estão criando da forma certa.

Recentemente, ouvi um dos psicólogos mais atuais e de mais rápida ascensão apresentar seus métodos de educação infantil. O anúncio de televisão apoiava suas afirmações com alguns testemunhos de pais que expressavam a rapidez com que seus métodos ceifaram benefícios no comportamento de seus filhos. Queridos pais, nós não precisamos de métodos que estão na moda. Precisamos de métodos de Deus. Embora algumas das ideias modernas soem bem e possam até colher alguns benefícios externos, nós não estamos buscando ações aparentes apenas, mas a purificação interior. Estamos atrás dos próprios corações de nossos filhos.

Uma visão bíblica da disciplina

Embora a sociedade relacione disciplina a um uso descontrolado do castigo físico, a disciplina bíblica envolve amor, o coração e a Palavra de Deus. Por Deus estar preocupado com as questões do coração, a disciplina bíblica envolve muito mais do que o comportamento externo. A disciplina bíblica chega ao cerne do problema. Afinal de contas, se você consegue chegar até o coração, o comportamento cuidará de si mesmo. Para que alcancemos os corações de nossos filhos, devemos perceber que há muito mais na criação de filhos do que apenas fazê-los agir corretamente. Precisamos levá-los a pensar corretamente e serem motivados por um amor de virtude em vez do medo da punição. Fazemos isso ao instruí-los na justiça. A instrução justa só pode vir a partir da Palavra de Deus.

Em Efésios 6.4 nos é dito: “criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor”. Eu descobri que a segunda parte do versículo é muito mais desafiadora do que a primeira.

É fácil dizer aos nossos filhos que eles agiram de forma errada e castigá-los por isso, porém, é preciso muito mais preparação, disciplina, entendimento e autocontrole da nossa parte para realmente instruí-los de acordo com a Palavra de Deus. Essa abordagem exige muita atividade cerebral, requerendo que pensemos e verbalizemos essa instrução fiel. E isso de uma mãe cuja atividade cerebral parece ser excepcionalmente baixa após uma provação – alguns dias extenuantes com as crianças!

Quando eles desobedecem, pensamos que fizemos bem ao dizer: “Isso foi errado, e você não deveria ter feito isso… (paft, paft, paft) agora, vá para o seu quarto!” Ao fazermos isso, fazemos apenas a metade do que Deus nos chamou para fazer.

Certamente Deus nos chamou para usar a vara para afastar a insensatez do coração dos nossos filhos. Em Provérbios 22.15, nos é dito: “A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina a afastará dela”. Mas igualmente importante é que Ele nos chamou para “admoestá-los”. As passagens que dizem respeito à disciplina nos dizem claramente que Deus destinou os dois a andarem junto. Efésios 6.4 diz: “… criai-os na disciplina e admoestação do Senhor” (grifo meu). Vemos os dois juntos novamente em Provérbios 29.15: “A vara e a repreensão dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma envergonha a sua mãe” (grifo meu).

Felizmente, a Bíblia nos orienta em como repreender biblicamente e como instruir fielmente nossos filhos. Nós também somos munidos com exemplos de pais que educaram seus filhos com sucesso e dos frutos que colheram como resultado.
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Este artigo é parte do livro “Não me Faça Contar até Três!”, futuro lançamento de Julho da Editora Fiel. Fonte:  http://www.voltemosaoevangelho.com/blog/2013/07/uma-visao-biblica-da-disciplina-de-filhos-ginger-plowman/

Criançada em Festa

O Departamento Infanto Juvenil promoveu programação especial para as crianças


Dia da Criança 2013. Parabéns!!!


Agradecemos aos Professores e Colaboradores

Martinho Lutero (1483-1546)

Martinho Lutero nasceu no dia 10 de novembro de 1483. Sua família era pobre e ele lutou com muita dificuldade para estudar. Preparava-se para ingressar no curso de Direito, quando resolveu tornar-se monge. Entrou para o mosteiro agostiniano de Erfurt, em 1505, antes de completar 22 anos de idade. Dois anos depois foi ordenado sacerdote. No ano seguinte foi para Wittenberg preparar-se para ser professor na recém-criada universidade daquela cidade. Foi lá que Lutero dedicou-se ao estudo das Escrituras. E ao estudar a Epístola aos Romanos, descobriu que “O justo viverá por fé” (Romanos 1.17). Ele já havia feito tudo que a igreja indicava para alcançar a paz com Deus. Mas sua situação interior só piorava. Ao descobrir a graça redentora, entregou-se a Jesus Cristo, pela fé, e encontrou a paz e a segurança de salvação. No dia 31 de outubro de 1517, Martinho Lutero afixou, na porta da capela de Wittenberg, as suas 95 teses. Era o início da Reforma. Lutero tentou reformar a igreja, mas Roma não quis se reformar. Antes o perseguiu violentamente. Em 1521 ele foi excomungado. Neste mesmo ano teve que se esconder durante 10 meses no castelo de Wartburgo, perto de Eisenach, para não ser morto. Depois voltou para Wittenberg, de onde comandou a expansão do movimento de reforma. Lutero faleceu em Eisleben, no dia 18 de fevereiro de 1546.

Katharina von Bora (1499-1552)

Catarina (Katharina) von Bora (Lippendorf, 29 de janeiro de 1499 – † Torgau, 20 de dezembro de 1552) foi uma freira católica cisterciense alemã. Em 13 de Junho de 1525, casou-se com Martinho Lutero, líder da Reforma Protestante.
Catarina abriu as portas da sua casa pra que monges, freiras, padres que escancaravam seus corações pra verdade de Deus e se tornavam adeptos da Reforma se refugiassem, mesmo sabendo que estavam entrando num tempo de perseguição e isso pudesse resultar numa invasão ao seu lar. Existiram vezes, que 25 pessoas moravam em sua casa, sem contar ela, Lutero, as crianças e os 11 órfão de quem cuidavam!
Lutero nunca se negava a ajudar um necessitado. Sempre oferecia dinheiro a quem precisava e logo logo, acabou com as lindas porcelanas que Catarina ganhou de presente de casamento, vendendo para conseguir dinheiro e abençoar aqueles que lutavam pela causa da graça de Cristo!
Katy cuidou de Hans Lutero, seu primeiro filho, ao mesmo tempo em que seu esposo passava por uma terrível depressão. Ela se sentava ao seu lado e lia a Bíblia pra ele edificando seu coração. Conciliou as tarefas da casa, de hospedagem, mãe, esposa com a árdua tarefa de ajudar Lutero na tradução das escrituras para o alemão. Ouvia os desabafos de Martinho e sabia que cada vez que ele saia para pregar podia não o ver voltar, pois quanto mais pregava, mais inimigos Lutero ganhava. Expandir o Reino e as verdades bíblicas significava para Catarina poder ficar viúva. Mas ela sempre o encorajava: “Deus cuidará de nós. Não tema! Pregue!”.
Ela realmente é admirável. Sua postura permitia Lutero pregar livremente e arriscar sua vida pela Verdade!
“Catarina não escreveu nenhum livro nem pregou nenhum sermão, mas sua inestimável ajuda possibilitou que o marido fizesse isso. Ela foi um grande apoio pra ele.” Como Lutero mesmo disse a um amigo: “Minha querida Katy me mantém jovem e em boa forma também (risos). Sem ela eu ficaria totalmente perdido. Ela aceita bem minhas viagens e, quando volto, está sempre me esperando. Cuida de mim nas depressões. Suporta meus acessos de cólera. Ela me ajuda em meu trabalho e, acima de tudo ama a Jesus. Depois de Jesus, ela é o melhor presente que Deus em deu em toda a vida... Se um dia escreverem a história da Reforma da Igreja espero que o nome dela apareça junto ao meu e oro por isso”.

Tudo que Catarina Lutero falou ao ouvir isso foi: “Tudo que tenho sido é esposa e mãe e acho que uma das mais felizes de toda a Alemanha!”. Lutero chamava sua esposa de "estrela da manhã de Wittinberg". Katie viveu por mais seis anos após a morte do esposo em 1546.

Reforma Protestante


Em 31 de outubro de 1517 aconteceu a renomada Reforma Protestante, um relevante acontecimento na história da Igreja Cristã.

A IEC Monte Sião refletirá sobre herança doutrinária e dedicação missionária deixada pelos Reformadores. 

Dia 31 de outubro de 2013, às 19h30, prestaremos culto em gratidão a Deus.

Aniversariantes IECMS outubro 2013

03/10 Henrique Barbosa
03/10 Priscila Queiroz
12/10 Nara Cleri
15/10 Elielza Tenório
15/10 Flávia Cristina
19/10 Luciano Nunes
20/10 Ivonaldo Souza
22/10 Lucineide Batista

22/10 Valdemar Lira
26/10 Maria Valdinete
28/10 Daniel Carlos
Casamento
18/10 Luíza e José Carlos Santos