Onde estão os finados?

Por Rev. Augustus Nicodemos
 
Eu sei que a resposta óbvia é "enterrados no cemitério", mas eu me refiro à alma dos finados. A resposta bíblica pode ser resumida em alguns pontos, que não pretendem ser exaustivos, mas que representam o pensamento evangélico histórico e reformado sobre o que acontece após a morte.
 
  • Imediatamente após a morte, as almas dos homens voltam a Deus. Seus corpos permanecem na terra, onde são destruídos.
  • As almas dos finados não caem em um estado de sono ou de inconsciência após a morte.
  • As almas dos salvos em Cristo Jesus entram em um estado de perfeita santidade e alegria, na presença de Deus, e reinam com Cristo, enquanto aguardam a ressurreição de seus corpos.
  • Esta felicidade não é impedida pela memória de suas vidas na terra, uma vez que agora eles consideram tudo à luz de perfeita vontade de Deus e do Seu plano perfeito.
  • Sua felicidade e salvação é somente pela graça de Deus.
  • Eles não têm poder de interceder pelos vivos ou tornar-se mediadores entre eles e Deus.
  • As almas dos perdidos não são destruídas após a morte, mas entram em um estado de sofrimento consciente e de escuridão, tirados da presença de Deus, enquanto esperam o dia do julgamento.
  • Não há outros estados além destes dois após a morte. Não há qualquer base bíblica para a doutrina do purgatório e nem da reencarnação.
  • Nem as almas dos salvos nem as dos perdidos podem voltar para a terra dos vivos após a morte. Todas os fenômenos considerados como a ação de almas desencarnadas deve ser atribuída à imaginação humana ou à ação de demônios.
A realidade da morte e da sobrevivência da alma deveria nos lembrar sempre das palavras de Jesus: "De que adiante ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?"
______________________________
 

Como Não Cometer Idolatria ao Dar Graças

Jonathan Edwards e a verdadeira ação de graças
Por John Piper

Tradução: Marina Boscato; Revisão: Felipe Sabino
Jonathan Edwards tem uma palavra para o nosso tempo, que dificilmente seria mais penetrante se ele estivesse vivo hoje. Tem a ver com o fundamento da gratidão.
 
“A verdadeira gratidão ou agradecimento a Deus, por sua bondade para conosco, surge de um fundamento lançado antes: amar a Deus pelo que Ele é em si mesmo; enquanto a gratidão natural não tem tal fundamento antecedente. As comoções graciosas de afeição grata para com Deus, pela bondade recebida, sempre procedem de um estoque de amor já presente no coração, estabelecido em primeiro lugar sobre outro fundamento, a saber, a própria excelência de Deus”.
 
Em outras palavras, a gratidão que agrada a Deus não é, em primeiro plano, um deleite nos benefícios dados por Deus (embora isso faça parte dela). A verdadeira gratidão deve estar enraizada em algo que vem antes, isto é, um deleite na beleza e na excelência do caráter de Deus. Se isto não for o fundamento de nossa gratidão, então não está acima do que o “homem natural” – sem o Espírito e a nova natureza em Cristo – experimenta. Nesse caso, a “gratidão” a Deus não Lhe é mais agradável do que todas as outras emoções que os incrédulos têm sem deleitarem-se nele.
 
Você não seria honrado se eu lhe agradecesse freqüentemente pelos seus dons para comigo, mas não tivesse consideração espontânea e profunda por você como pessoa. Você se sentiria insultado, não importando o quanto eu lhe agradecesse por seus dons. Se o seu caráter e personalidade não me atraíssem, nem me dessem alegria de estar na sua presença, você se sentiria usado, como uma ferramenta ou uma máquina para produzir as coisas que eu realmente amo.
 
O mesmo acontece com Deus. Se não somos atraídos por Sua personalidade e caráter, todas as nossas declarações de gratidão são como a gratidão de uma esposa ao marido pelo dinheiro que ela recebe dele para usar em seu relacionamento com outro homem. Esta é exatamente a figuraapresentada em Tiago 4:3-4. Tiago critica os motivos da oração que trata a Deus como um marido de adúltera: “Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites. Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus”. Por que ele chama essas pessoas que oravam de adúlteras? Porque, embora estivessem orando, estavam abandonando seu marido (Deus) e indo atrás de um amante (o mundo). E para piorar as coisas, estavam pedindo a seu marido (em oração) que financiasse o adultério.

Surpreendentemente, esta mesma dinâmica espiritual deficiente é verdadeira, às vezes, quando as pessoas agradecem a Deus por ter mandado Cristo para morrer por elas. Talvez você já tenha ouvido alguém dizer o quanto devemos ser gratos pela morte de Cristo, porque ela nos mostra o grande valor que Deus nos deu. Qual é o fundamento desta gratidão?

Jonathan Edwards chama isso de gratidão de hipócritas. Por quê?
Porque, “primeiro eles se regozijam e se elevam com o fato de que são muito estimados por Deus; e então, sobre esse fundamento, Deus lhes parece de certa forma amável… Eles se alegram no mais alto grau em ouvir o quanto Deus e Cristo os estima. Portanto, o gozo deles é na verdade um gozo em si mesmos, e não em Deus”.

É chocante descobrir que uma das descrições mais comuns, hoje, sobre como responder à cruz, pode ser uma descrição de amor natural por si mesmo, sem qualquer valor espiritual.

Faremos bem em dar ouvidos a Jonathan Edwards. Ele não estava apenas nos explicando a verdade bíblica de que devemos fazer todas as coisas, incluindo dar graças, para a glória da Deus (Coríntios 10:31)? E Deus não é glorificado se o fundamento da nossa gratidão é o valor do dom, e não a excelência do Doador. Se a gratidão não está enraizada na beleza de Deus antes do dom, ela provavelmente é uma idolatria disfarçada. Que Deus nos conceda um coração que se deleite nele por aquilo que Ele é, para que toda a nossa gratidão por seus dons seja o eco da alegria na excelência do Doador!
 
http://www.monergismo.com/textos/vida_piedosa/cometer-idolatria-gracas_piper.pdf

Conferências Reformadas Recife 2013


As inscrições para as Conferências Reformadas em Recife encontram-se abertas.
Você pode inscrever-se através do blog http://ospuritanos.blogspot.com.br/ 
As vagas são limitadas!
 

ONG PÃO É VIDA

 
Faça parte desse evento para expansão das ações no Sertão do Moxotó.
Domingo, dia 11 novembro, às 12h00, será realizado o 1º Almoço Beneficente da ONG PÃO É VIDA aqui no Agreste de Pernambuco. O almoço será no Cabana Club, em Santa Cruz do Capibaribe, PE.

Auxiliadoras Congregacionais


Nos dias 20 e 21 de outubro de 2012 a União de Auxiliadoras Congregacionais de nossa Igreja estiveram agradecendo a Deus por mais um ano de abnegado serviço.
O Pr. Anacleto Inácio foi o pregador.
 

O Fruto do Espírito

Por Adam Clarke
Gálatas 5:22,23
Tanto a carne (as disposições pecaminosas do coração e do espírito humano), como o estado transformado e purificado da alma, pela graça de Deus, são representados pelo apóstolo como árvores, uma produzindo bom fruto e outra produzindo mau fruto. A semente má produz uma árvore má, produzindo toda maneira de fruto mau; a boa semente produz uma boa árvore, produzindo frutos dos mais excelentes tipos.
Amor - agaph· Um desejo intenso de agradar a Deus, e para fazer o bem à humanidade; a própria alma e espírito de toda verdadeira religião; o cumprimento da lei, e que dá energia à própria fé. Veja Gálatas 5:6.
Alegria - cara· A exultação que emerge de um senso da misericórdia de Deus comunicada à alma no perdão de suas iniqüidades, e o prospecto daquela glória eterna da qual ele teve o antegozo no perdão dos pecados. Veja Romanos 5:2.
Paz - eirhnh· A calma, sossego e ordem que tomam lugar na alma justificada, ao invés de dúvidas, temores, alarmes e terríveis apreensões, que todo verdadeiro penitente sente mais ou menos, e deve sentir até que a certeza do perdão traga paz e satisfação à mente. Paz é o primeiro fruto perceptível do perdão do pecado. Veja Romanos 5:1.
Loganimidade - makroqumia· Tolerância, suportando as implicações e provocações dos outros, à partir da consideração de que Deus tem sido longânimo para com as nossas; e que, se Ele não tivesse sido, já teríamos sido prontamente consumados: suportando também todas as tribulações e dificuldades da vida sem murmurar ou reclamar; submetendo alegremente a toda dispensação da providência de Deus, e assim, derivando benefício de todo acontecimento.
Benignidade - crhstothv· Delicadeza, afabilidade; uma graça muito rara, freqüentemente ausente em muitos que têm uma porção considerável da excelência cristã. Uma boa educação e maneiras polidas, quando trazidas sob a influência da graça de Deus, trará esta graça com grande efeito.
Bondade - agaqwsunh· O desejo perpétuo e estudo sincero, não só de abster-se de toda aparência do mal, mas de fazer o bem aos corpos e almas dos homens ao extremo da nossa capacidade. Mas tudo isso deve fluir de um coração bom - um coração purificado pelo Espírito de Deus; e então, a árvore sendo feito boa, o fruto deve ser bom também.
- pistiv, aqui usado para fidelidade - pontualidade no cumprimento de promessas, cuidado consciente em preservar aquilo que é comprometido à nossa confiança, em restaurá-lo ao seu proprietário devido, em manejar o negócio nos confiado, nem trair o segredo de nosso amigo, nem desapontar a confiança de nosso patrão.
Mansidão - praothv· Brandura, indulgência para com o fraco e errante, sofrimento paciente de injúrias sem sentir um espírito de vingança, um equilíbrio de todos os temperamentos e paixões, o contrário completo da ira.
Temperança - egkrateia· Continência, domínio próprio, principalmente com respeito aos apetites sensuais ou animais. Moderação no comer, beber, dormir, etc.
Contra estas coisas não há lei - Aqueles, cujas vidas são adornadas pelas virtudes acima, não podem ser condenados por qualquer lei, pois o propósito e desígnio inteiro da lei moral de Deus é cumprido naqueles que têm o Espírito de Deus, produzindo em seus corações e vidas os frutos precedentes.
 
Por Adam Clarke - www.monergismo.com

Uma Boa Leitura


Livro: O que é uma igreja saudável? De Mark Dever

O que é uma igreja ideal? Como você pode descrevê-la? Mark Dever procura ajudar os cristãos a reconhecer as características essenciais de uma igreja. Dever desafia todos os crentes a fazerem sua parte no cuidado da igreja local. Ele oferece princípios práticos para ajudar-nos a cumprir nosso papel, dado por Deus, no corpo de Cristo. Encontre: www.editorafiel.com.br


Aniversariantes IECMS novembro 2012

04/11 Jefferson Gomes
04/11 Maurício Lima
06/11 Albanita Salviano
06/11 Aline Xavier
11/11 José Carlos da Silva
20/11 Maria de Lourdes Lima
20/11 Givaldo Feitosa
26/11 Janaina Larice
27/11 Silvia Cristiane
28/11 Marita Aragão
29/11 Gizelda Ferraz
30/11 Maria das Graças Alves

Casamento
15/11 Edjane e Luciano

Mais Um Ano de Vida Eclesiástica


A Igreja estará prestando culto em Ação de Graças no dia 18/11, às 19h00, por mais um ano de vida eclesiástica.
Nossa Igreja foi organizada oficialmente em 17 de novembro de 1990. Antes disso, passou cerca de 06 anos funcionando informalmente na residência de Damiana Bezerra com a frequência de Jaime Queiroz, Paulo Lagos, Beatriz Alves e Auta Queiroz. Depois desse tempo, funcionou como congregação num salão de Givaldo Feitosa, tendo a assistência do Pr. Silas Lagos. Passado esse período veio a construção do templo, e então, a emancipação como Igreja sob a liderança do Pr. Arnóbio Bernardino. A primeira Liderança da IECMS estava composta assim – Pastor: Arnóbio Bernardino; Presbítero: Jaime Queiroz; Diáconos: Paulo Nascimento e Givaldo Feitosa; Pres. Patrimônio: Jordão Félix; Secretário: José Otávio; Tesoureiro: Paulo Nascimento.

Pastor Africano na IECMS


Tivemos o prazer de receber em nossa Igreja durante a EBD do dia 28/10, o Pr. Carlos Alberto (Pr. Beto), de Guiné Bissau, África. Vimos a providência divina em ação suprindo necessidades reais e urgentes de nossos irmãos africanos.